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Oi pessoal,

Hoje uma história EMOCIONANTE que nos enche de amor e de esperança!!! 🌻❤️

À minha paciente agradeço por compartilhar conosco sua jornada! Saiba que sua experiência certamente será inspiração para muitas mulheres! 😊

À Dra Rose meu muito obrigada! Cada dia me enche mais de orgulho! 😘

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Quantas vezes li os depoimentos da página com os olhos marejados, me identificando com cada situação e com cada mulher, imaginando como seria o dia do meu depoimento! Sei que agora muitas de vocês estão lendo com o coração cheio de esperança pela cura ou com o coração dolorido, pensando não ter mais solução para o seu caso. Mas hoje estou aqui para dizer que sim, tem cura e você não está sozinha!

Como diversas outras mulheres tive uma infância e adolescência repleta de regras religiosas e o assunto sexo sempre foi tabu. Cresci ouvindo que sexo era algo proibido e até pecaminoso se feito antes do casamento. Como sempre fui de seguir regras ao pé da letra, cheguei à fase adulta praticamente intocada, com namoros rápidos e com pouca intimidade. Até que encontrei uma pessoa especial, que hoje é meu esposo e senti vontade de formalizar nossa união. Eu estava muito feliz, mas no fundo sentia muito medo da primeira vez. Como não conhecia nada sobre o vaginismo, pensava que era normal e que as coisas aconteceriam naturalmente, mesmo que com alguma dor ou desconforto. Só tivemos tentativa de penetração após o casamento, mas a tão esperada lua de mel foi um fiasco. Só de pensar na penetração eu paralisava, tinha enjoos e tonturas. Voltei para casa frustrada e me sentindo a última das criaturas, imaginando que eu era a única pessoa no mundo que voltava das núpcias ainda virgem.

Isso foi apenas o começo de longos anos que viriam pela frente. O medo da penetração se transformava em pavor a cada dia, mesmo sem nunca ter tentado penetrar nada em meu canal. Foram dias e noites chorando, me sentindo inferior a outras mulheres e sentindo culpa. Acordava e dormia pensando nisso. Mesmo quando estava conversando ou sorrindo, por dentro estava remoendo essa situação, que não saía da minha cabeça por um minuto que fosse. Minha autoestima ficou abalada e eu não me sentia admirada pelo meu esposo, mesmo ele demonstrando apoio, paciência e boa vontade em me ajudar. Eu me condenava por submetê-lo a isso. O sonho de me tornar uma mulher completa e de constituir uma família feliz ficava cada vez mais distante. Era como se à minha frente houvesse um imenso muro, eu sabia que precisava escalar e passar para o outro lado, mas tudo o que eu conseguia fazer era olhar aquele imenso paredão e chorar.

Fiz pesquisas na internet e logo descobri sobre o vaginismo. Me identifiquei com todas as características da disfunção, mas nunca aceitava. Achava que era coincidência e que eu não poderia ter aquilo, afinal, o percentual de mulheres com vaginismo nem era tão grande e eu não poderia estar dentro dele. Encontrei os vídeos da Dra. Débora e fui percebendo que era tudo o que eu sentia, mas nem passava pela minha cabeça agendar uma consulta, eu nem era de São Paulo, minha cidade ficava a quase duas horas de lá. Fiquei arrastando corrente por anos a fio, até que em determinado momento, após uma crise pessoal e no próprio casamento, decidi buscar ajuda. Levei um mês para contar ao meu marido que havia tomado a decisão, pois tinha medo de falar e perder a coragem. Ele me apoiou prontamente e prometi a mim mesma que em poucos meses eu estaria livre disso tudo, pois nada poderia ser mais doloroso do que aquela situação.

Na minha cidade havia uma clínica que dentre outras especialidades, abordava o vaginismo e oferecia tratamento. Cheguei a agendar uma avaliação, mas ligaram desmarcando e foi tudo o que eu precisava para desistir. Como estava muito acostumada com os vídeos da Dra. Débora, sentia segurança no que ela falava e por consequência na clínica dela. Mesmo sendo distante e sabendo que teria gastos com pedágios, combustível e desgaste físico, criei coragem e agendei minha avaliação com ela. Do dia que entrei em contato com a clínica ao dia da avaliação tinha um intervalo de duas semanas e foram dias de ansiedade e medo. Acordei no sábado e segui para São Paulo com meu esposo. Eu não conseguia pronunciar uma palavra, estava de óculos escuros e por inúmeras vezes chorei sem que ele percebesse. O coração estava a mil por hora, as mãos geladas tremiam. Me sentia um cordeiro em direção ao matadouro. Mas alguma coisa me empurrava para frente e dizia que era a coisa certa a ser feita.

Chegando a clínica me deparei com um ambiente acolhedor e com mulheres dos mais diversos tipos, algumas com os companheiros do lado, sendo que eu nem tinha deixado meu marido entrar no prédio. Estava morrendo de vergonha por mim e por ele, achava que seríamos julgados, mas vi que ali tudo era tratado com muita naturalidade. Quando entrei no consultório a recepcionista já me recebeu me chamando pelo nome e com um largo sorriso. Me senti acolhida. Quando deu o horário da minha avaliação, a Dra. Débora me esperava ao pé da escada e sua voz me soava muito familiar, pois tinha visto seus vídeos inúmeras vezes. Muito leve e calma ela me escutou com atenção. Era especialmente bom poder conversar com alguém sobre isso tudo, até então apenas meu marido sabia. Dessa vez eu estava diante de uma mulher, assim como eu, mas também diante de uma profissional especialista neste assunto. Confesso que eu estava em pânico só de pensar no exame de toque, mas queria muito um diagnóstico. A Dra. Débora conduziu tudo tão bem que não só consegui fazer o exame, como ele foi totalmente indolor. Perguntei até se ela tinha usado algum anestésico, rs, mas não tinha. Fui diagnosticada com vaginismo em grau moderado e ela me recomendou 15 sessões, que foram agendadas no mesmo dia. Enfim eu tinha um norte e não poderia estar mais feliz.

Comecei o tratamento com a Dra. Rose, queria escrever um livro sobre ela! Pessoa espetacular e profissional impecável. Me explicou como seriam as sessões, me passou exercícios, me explicou como fazê-los e ali começou nossa jornada. Me elogiou quando mereci, me deu bronca quando precisei, me incentivou quando desanimei, me lembrou que eu estava na TPM quando fui embora chorando e achando que tudo daria errado. Tive um pouco de descrença até certa altura da empreitada, ficava fazendo as contas e na minha cabeça não daria tempo, pois no começo é mais difícil perceber melhora. Sempre falava pro meu marido que eu teria que agendar mais do que as 15 sessões. Mas estava até tranquila se isso fosse realmente preciso, pois nunca imaginei que o tratamento de algo que tinha me causado tanto sofrimento e dor pudesse ser tão gostoso, leve e alto astral. Aos poucos fui permitindo que meu marido me esperasse na recepção da clínica e depois, ele passou a entrar para as sessões junto comigo. Cada consulta com a Dra. Rose era repleta de gargalhadas, conquistas e progressos. Em determinada fase do tratamento comecei a usar os “temidos” dilatadores. Achava meio estranho usar dilatadores sendo virgem, mal sabia que eles se tornariam meus melhores amigos e a parte mais legal dos meus exercícios. Quando ela me liberou para usá-los em casa eu tremia de medo, mas esse medo foi logo superado quando passava de um dilatador para o outro e via que era possível introduzi-los em meu canal sem sentir dor ou incômodo. Passei a perceber a minha melhora a cada dia. Nem sempre foram flores, houve dias em que os danadinhos não entravam de jeito nenhum e eu tinha que trabalhar minha mente ansiosa e pessimista: é só um dia ruim, amanhã vai dar certo. E sempre dava!

Lá pela 12ª sessão fui liberada para fazer meus exames ginecológicos e os fiz com tranquilidade. Estava nervosa, pois nunca tinha feito, mas sabia que era possível. Na 14ª sessão, enfim, veio a liberação para as relações sexuais. Me sentia ansiosa para a primeira tentativa, mas neste momento meu olhar para o sexo já estava modificado. O tratamento é tão maravilhoso na parte física quanto é na parte psicológica. Eu tinha certeza de que a penetração daria certo, era simplesmente impossível achar que não conseguiria.

Conseguimos a penetração total na primeira tentativa. Quando me dei conta de que tinha dado certo, senti um misto de alívio, de emoção e de felicidade. Eu finalmente me tornava maior do que aquele muro. Não por ter conseguido escalá-lo, mas por me dar conta de que ele era imaginário. Ele não desapareceu, ele simplesmente nunca existiu de fato. Mas só pude concluir isso após ter percorrido todas as etapas do tratamento. Hoje posso afirmar com 100% de certeza que não teria conseguido sozinha. Não teria conseguido sem o apoio, parceria, amor e paciência do meu esposo tão amado, que desde o início se mostrou um homem de verdade. Não teria conseguido sem a ajuda da Dra. Rose e da Dra. Débora e dessa clínica espetacular. Vocês são seres iluminados e têm a minha eterna gratidão e respeito. E não teria conseguido sem mim, sem meu esforço em dar o primeiro passo e sem a minha dedicação nos exercícios e na vontade de evoluir.

Só posso agradecer a todos vocês e especialmente a Deus por me proporcionar meu maior desafio até aqui. Hoje vejo que os “gastos” que imaginei ter quando agendei minha avaliação nunca foram “gastos”. Fiz um investimento em mim, no meu esposo, no meu casamento, na minha saúde e na minha vida! E faria tudo, absolutamente, tudo de novo. Ir para a 15ª sessão, ser avaliada e ouvir: “sua musculatura está ótima, você está de alta” não tem preço! Tocar o sino ao pé da escada, aquela mesma escada em que a Dra. Débora me aguardava para a avaliação, e saber que o tinir de cada nota simboliza vitória, espalha esperança aos ouvidos que o escutam e anuncia que o vaginismo sofreu mais uma derrota não tem preço. Perceber os lindos olhinhos do meu esposo brilhantes e marejados não tem preço. Ver a emoção e o orgulho da Dra. Rose não tem preço. Sentirei saudades das idas e vindas a São Paulo, das sessões, da Dra. Rose, do café da esquina, da browneria da rua debaixo… Pretendo voltar à clínica, mas apenas como visitante, como paciente nunca mais, se Deus quiser! Posso afirmar que se eu puder ajudar uma mulher que seja, se eu puder ajudar você, que está lendo agora, que já iniciou o tratamento ou está buscando forças para começar o seu, já terá valido cada lágrima derramada e todo o sofrimento que o vaginismo me causou. Acredite. Comece. Persista. Vença! No final você verá que o primeiro passo é o mais difícil e o resto irá tirar de letra. Sou prova disso!

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