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Oi, eu me chamo “Nélia” ,tenho 29 anos e eu posso dizer que vencendo o vaginismo descobri em mim algo que não imaginava possuir: Determinação e força.

A minha história começa como a da maioria das mulheres que procuram ajuda . Eu tinha uma parceira e nós namoramos por 1 ano e meio, e durante nosso relacionamento em todas as tentativas de penetração isso só gerava frustração em nós duas. Ela dizia que queria ter prazer em me penetrar e me dar prazer dessa forma, e eu não conseguia nem uma coisa e nem outra . 

Eu sentia tesão, atração, líbido e prazer nas preliminares, mas não conseguia ir adiante e não conseguia sentir tudo aquilo que as pessoas descrevem sobre suas relações sexuais, aquela coisa doida e inexplicável que vai tomando conta até alcançar o mais sublime prazer. Isso faz parecer que é algo quase transcendental.

Toda essa sublimação de prazer que as pessoas falam, eu queria sentir também e queria sentir isso com ela.

Ela me pedia pra procurar por ajuda, mas eu , assim como muitas de nós, acreditava que isso seria algo da minha cabeça, que talvez uma taça de vinho, ou uma noite diferente em um lugar diferente pudesse fazer com que eu relaxasse a ponto de deixar as coisas fluírem. Além do mais “se todas conseguem , porque eu não? ” Eu pensava isso, pensava que nosso corpo foi preparado pra ter relação e claro, penetração , então como eu não conseguia? Eu poderia resolver isso sozinha!

Só que isso foi uma das causas do fim do meu relacionamento. Eu me senti muito ferida, magoada, me senti “menos mulher”. E foi dessa forma meio torta e meio quebrada que procurei minha ginecologista e ela me diagnosticou de cara com vaginismo. 

Eu senti várias coisas naquele momento: senti alívio por saber que o que eu tinha havia um nome e um diagnóstico, alívio por não ser nada criado na minha mente.

Senti-me angustiada por não saber como resolver e senti medo, porque estava tentando “salvar” o meu relacionamento.

Eu procurei por vaginismo na internet e encontrei a clínica da Dra Débora, tomei coragem e agendei uma avaliação.

Fui sozinha até lá, tomando toda coragem possível no caminho e rezando tudo quanto foi reza que eu conhecia . Na avaliação , contei minha história para  fisio que me atendeu ;Ela me ouviu e depois de me explicar como funcionava a clínica e o tratamento ela foi tentar o toque ,que é algo que faz parte do protocolo pra que ela pudesse avaliar o grau em que isso me afetava, identificar de fato o vaginismo e indicar o melhor tratamento.

Eu não consegui finalizar o toque. A fisio apenas encostou na entrada canal e eu tremia e suava tanto que não consegui ir adiante, apesar dela respeitar o meu tempo e ter toda paciência do mundo, conversando comigo e me tranquilizando. 

E mais uma vez eu me senti frustrada e com vontade de chorar. 

Sai da clínica com a indicação para fazer 5 sessões de orientação,pra eu entender  o que é o vaginismo , entender sobre a estrutura pélvica e suas funcionalidades e fazia também parte dessa orientação a tentativa da fisio em fazer o toque.

Foi assim que a fisio Dani foi conquistando minha confiança e fui progredindo no meu próprio tempo e ritmo.

Meu relacionamento de fato não resistiu. Não vou negar que isso me abalou de muitas maneiras, mas eu prossegui o tratamento por mim .Porque eu queria sentir a liberdade de saber que eu poderia escolher ter penetração no ato sexual .Não porque eu acredite que essa é a única forma de se ter prazer ( porque não é), mas sim porque se eu quisesse ter penetração eu conseguiria!

 Após as sessões de orientação , fiz mais 5 sessões com uma meta definida e alcançada da melhor forma que eu poderia imaginar. Na verdade não esperava ter conquistado tanto.

Quando consegui introduzir meu próprio dedo eu comemorei . Quando conseguia progredir com os dilatadores eu ficava muito feliz .O dia que consegui pôr um absorvente interno na sessão eu me senti uma mulher poderosíssima

e por fim, terminar a minha terapia conseguindo pôr um espéculo …isso não tem preço e eu só tenho a agradecer minha fisio Dani Aurélio pela paciência , respeito e incentivo a cada sessão .

Nada disso eu enfrentei inteiramente sozinha. Por meio do grupo do whatsapp eu conheci histórias de mulheres que como eu ,passa por tanto ou por mais do que eu passei. Lá me senti acolhida e confortável pra me abrir sem medo de julgamentos . A essas mulheres eu sou grata também.

O dia da minha alta foi muito gratificante pra mim, eu senti que venci meus limites e consegui conquistar um objetivo que a princípio parecia impossível.

Hoje , em retrospecto , depois de muito pensar e depois de me sentir muito culpada por coisas que não poderia mudar , mas talvez fazer diferente , cheguei a conclusão de que sim, sexo é essencial pra uma relação e penetração é mais uma forma de agregar prazer a esse ato , mas isso não é o todo que define um relacionamento. 

Espero que possa ter contribuído de alguma forma com minha história.

É possível vencer o vaginismo, eu venci e estou muito feliz . Acredite e confie! 

 

Abraços .

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