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Escrevo esse depoimento pensando em todas as pessoas que têm uma vagina e que não sabem existir sem sentir dor. Esse era o meu caso, e o pavor de lidar com o problema era tamanho que eu preferia deixar ele ali, quieto e guardado. Não que eu gostasse de ter dor na relação, ou de desmaiar quando ia à ginecologista, muito menos de não conseguir usar absorvente interno para poder aproveitar uma praia. Eu não gostava de nada disso, mas não sabia que eu poderia ser alguém além do que eu era. Eu sentia que as dores eram suportáveis comparado com o medo que eu tinha de tirá-las de mim.

Foram 15 anos vivendo com dispareunia. Até que minha mãe teve um problema ginecológico e eu achei que estava na hora de voltar a enfrentar os temidos exames – melhor prevenir do que remediar. Comentei com uma amiga que minha pressão caía toda vez que fazia papanicolau e ela me falou sobre vaginismo. Ela própria tinha tido, fez um tratamento numa clínica maravilhosa na Vila Mariana e nunca mais sentiu dores. De início, não acreditei. Mas depois, ela me convenceu, me deu o instagram, o telefone e o site da Dra Débora Pádua. 

Mas me faltava coragem. Lidar com o vaginismo me parecia pior do que o próprio vaginismo! Fiquei algumas semanas pensando sobre a situação, muita conversa com o meu companheiro, comigo mesma, com a minha terapeuta e decidi: vou, com medo, mas vou. 

Foram apenas 13 consultas com a Dra Elaine. Digo “apenas” porque resolvi toda uma vida em pouco mais que três meses! Além de aprender a colocar absorvente interno, ir à ginecologista sem medo e a transar sem dor, eu aprendi com a Dra Elaine duas coisas muito simples, mas muito poderosas. A primeira é que não precisamos nos acostumar com o que é ruim. A segunda é que não precisava carregar para sempre algumas definições sobre mim e sobre o mundo que aprendi nem me lembro quando. Ela me ensinou que eu podia mudar, e que estava tudo bem. E, como relatam tantas mulheres que passaram pela maravilhosa clínica da Dra Déboa Pádua (minha amiga estava certa, o adjetivo “maravilhosa” é até pouco, viu?), cada novo aprendizado era uma conquista e uma alegria sem tamanho. 

 

Foram as 13 semanas mais intensas que já vivi. Eu adorava sair da minha cidade e ir até Campinas, mesmo durante a pandemia, e encontrar a Dra Elaine sempre animada, divertida e sábia. Depois de 10 sessões, eu fui liberada para ter relação sexual. Quando aconteceu, eu chorava e gargalhava ao mesmo tempo! Como eu tinha vivido achando que a dor era normal? Muitas de nós aprendemos a suportar a dor, internalizamos fardos e nem lembramos mais que podemos evoluir. Aprendemos que temos que nos comportar, conformar, não enfrentar, não encarar, não reclamar. Melhor sorrir do que brigar. 

Mas a Dra Elaine me falou, logo no começo do tratamento: não importa de onde veio a dor e nem importa quem você foi até agora, o que importa é que dá para decidir para onde você vai. E ela estava lá, junto com meu companheiro, para me apontar novos caminhos e me encorajar a segui-los por conta própria. 

 

Hoje vejo que aquele medo de resolver o problema vinha, em grande parte, de não saber o que colocar no lugar da dor. A dor me definira, me acompanhara todas as vezes em que eu pensava em sexo, em médico, em menstruação. Ou seja, a dor fazia parte do que eu entendia que era ser mulher. Parecia, então, impossível remover uma parte que, mesmo ruim, me fundava. Mas na clínica, com a querida Dra Elaine, aprendi que existia um mundo inteiro pela frente, e que dava para colocar alegria, amor, tranquilidade, e tantas outras sensações boas no lugar da dor.

 

Por tudo isso, agradeço a Dra Debora Padua por ter projetado a clínica e o tratamento com tanta força e sensibilidade, a Dra Elaine Martins, pela leveza e serenidade, as meninas do atendimento pela presteza e simpatia, e meu querido companheiro, que sempre respeitou os meus limites e, com amor, embarcou comigo nessa jornada.

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